Em 2004, a ingénua, queridinha, fofinha e simpática, era incapaz de perceber que num círculo de poucas pessoas, ou seja, cerca de 25 pessoas, algumas eram capazes de ter "milhentos" defeitos...
Eu tinha 23 anos, agora sou muito mais velha tenho 26, se calhar a ingenuidade era maior, a experiência era menor.Desde essa altura vim sempre a ganhar novas experiências, desde a boa discussão com sentido, a má discussão sem sentido, muito stress, muitas horas de trabalho, muitas horas de desgaste, muita risota pelo meio, mas muito choro também, algumas, lágrimas do esforço, outras lágrimas de tristeza por ver alguém com quem tínhamos partilhado momentos da vida, partir, por deixarem de estar connosco, quase diariamente.
Eu sou assim...por pouco convívio, por poucas palavras, boas ou más, são sempre recordações são sempre momentos partilhados e passados, que mais tarde por várias razões fazem parte da nossa memória.
Neste grupo de 25 pessoas, algumas delas de um dia para o outro simplesmente foram capazes de ... ( não tenho adjectivos), mas foram surreais, num espaço curto de tempo foram capazes de dar abraços, telefonemas, risos ou sorrisos, conversa...para no dia seguinte passarmos a bestas...para logo a seguir conseguirem deixar de ligar, de conversar, de dar aquele sorriso, aquelas brincadeiras de sempre e simplesmente conseguirem desrespeitar,duvidar, invejar o quer que seja.Agora pergunto-me?!
Será possível passarem de um sentimento num dia, para o oposto no outro?Ou se calhar, essas pessoas não têm é sentimentos, e não eram como pensávamos, ou como achávamos que eram, com os seus pequenos defeitos, não deixavam de ser boas pessoas que passaram a más pessoas, ou sempre foram más pessoas, mas que pensávamos que eram boas.
Ás vezes neste núcleo, há coisas mais importante que ultrapassam tudo, há coisas que não se misturam e foi uma dessas experiência que tive, não só boas experiências, mas más também, ou não sei se posso dizer que foram más...foram mais umas para o currículo, mais "uns males, que vêm por bem".
Mas,que me custa a crer, custa!
Custa-me acreditar que há pessoas tão invejosas, que há pessoas que" não olham a meios para atingirem os seus fins", que conseguem manter-se cínicas por tempo indeterminado, mas que não pareciam ser.Também existem aquelas pessoas de quem sempre se duvidou,mas deu-se o benifício da dúvida, mas depois passaram a ser as melhores.Aí, as dúvidas deixaram de ser um benifício e passaram a certezas, QI O e acatam todas as ordens mais mirabulantes para um dia serem "alguém"...enfim, são tantos os adjectivos que eu diria aqui sobre tantas das 25 pessoas a que se pode chamar uma "pequena empresa".A "pequena empresa" que eu vi rapidamente crescer, a que eu vi vencer, mas que agora não consigo acreditar...não consigo, porque a incompetência é um sinónimo de incapacidade, ou seja, como é que uma pessoa incapaz consegue gerir e liderar uma "pequena empresa"?!Eis a questão!
Mas acho que a Incompetência ou Incapacidade ou Inabilidade vem já desde "cima", porque senão, não se deitava a perder todo um trabalho de três anos, feito por pessoas competentes!
Como dizia o outro, estou cá para ver..."fecha-se uma janela abre-se uma porta", não aqui mas noutro sitio, em que um dia vou ter a certeza que neste "pequena empresa"se aplica "Quanto maior a altura, maior o tombo" e " Quem tudo quer tudo perde", este é o lema, de quem eu achava que conhecia, mas no fundo desconhecia.
Infelizmente ,isto é a empresa...
Amo la libertad!
Há 14 anos
1 comentário:
Para quem acha que as pessoas são intrinsecamente boas, este exemplo pode perfeitamente funcionar como lição de vida...agora só espero que essa perspectiva comece realmente a mudar porque senão...sairás sempre (ou quase sempre) magoada...
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